conhecendo o blog


quinta-feira, 3 de maio de 2012

leis e promessa

1°) O ESCOTEIRO TEM UMA SO PALAVRA; SUA HONRA VALE MAIS QUE
SUA PROPRIA VIDA.

2°) O ESCOTEIRO É LEAL.

3°) O ESCOTEIRO ESTÁ SEMPRE ALERTA PARA AJUDAR O PROXIMO E
PRATICA DIARIAMENTE UMA BOA AÇÃO.

4°) O ESCOTEIRO É AMIGO DE TODOS E IRMÃO DOS DEMAIS ESCOTEIROS.

5°) O ESCOTEIRO É CORTÊS.

6°) O ESCOTEIRO É BOM PARA OS ANIMAIS E AS PLANTAS.

7°) O ESCOTEIRO É OBEDIENTE E DISCIPLINADO.

8°) O ESCOTEIRO É ALEGRE E SORRI NAS DIFICULDADES

9°) O ESCOTEIRO É ECONÔMICO E RESPEITA O BEM ALHEIO.

10º) O ESCOTEIRO É LIMPO DE CORPO E ALMA

                                 PROMESSA

PROMETO PELA MINHA HONRA FAZER O MELHOR POSSÍVEL PARA:
CUMPRIR MEUS DEVERES PARA COM DEUS E MINHA PÁTRIA;
AJUDAR O PRÓXIMO EM TODA E QUALQUER OCASIÃO;
OBEDECER À LEI ESCOTEIRA.

Estrutura de Tropa Escoteira

A Tropa Escoteira é uma das seções de um Grupo Escoteiro. A Tropa é formada por até
quatro patrulhas de 5 a 8 jovens de 11 a 14 anos.
Quem dirige a Tropa é o Chefe de Tropa e seus assistentes. A patrulha tem como líder o
monitor, que tem como auxiliar o submonitor, membro da patrulha, escolhido pelo monitor*. Na
Tropa ainda temos os seguintes órgãos.

Corte de Honra - É formada pelos monitores, tendo a presença do Chefe de Tropa e seus
assistentes, como assessores, e, se a Tropa for pequena, também poderão participar os submonitores.
A Corte de Honra é responsável pela administração interna da Tropa e pela programação das
atividades interpatrulhas. Suas reuniões são presididas por um dos monitores, que é o Presidente da
Corte de Honra.

Conselho de Tropa - É formado por todos os escoteiros da Tropa e dirigido pelo Presidente
da Corte de Honra. Reúne-se para sugerir e avaliar atividades ou emitir opiniões sobre assuntos
relevantes para a vida da tropa, porém as decisões cabem à Corte de Honra. O Chefe de Tropa e
seus assistentes atuam como conselheiros e sintetizadores dos assuntos em discussão.

Conselho de Patrulha - É formado por todos os escoteiros da patrulha, sob a coordenação
do Monitor, e tem como função vigiar e melhorar as condições da Patrulha em todos os sentidos.
Cuida, também, do progresso de cada membro da patrulha.

* O Monitor é escolhido pelo Chefe de Tropa, ouvindo-se os membros da Patrulha



sinais manuais


Você irá observar que o Chefe Escoteiro e seus assistentes não dirigem as formaturas da
Tropa por vozes de comando, ou toques de apito, mas silenciosamente, eles fazem os sinais manuais
e, como os escoteiros estão sempre alertas, imediatamente, seguem o significado desse sinais. Isto
facilita muito a vida da Tropa, pois não se perde tempo e, conseqüentemente, o ocupamos com
outras atividades.

Dê uma olhada nas seguintes dicas:

- A Patrulha sempre segue o Monitor, o Submonitor comanda o cobrir e o descansar;
- Numa ferradura ou círculo a Patrulha fica à esquerda do Monitor, é só lembrar que o
bastão não deve ficar atrapalhando nenhum elemento da sua patrulha;
- Na formação por Patrulha a Tropa forma metade à direita do Chefe e metade à sua
esquerda;
- A formação deve iniciar a três passos do chefe;
- Cada elemento deve ter o seu lugar na Patrulha (1, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2) (1 = Monitor, 2 =
Submonitor).

A - Atenção ou Alerta
Utiliza-se quando se deseja obter a atenção ou o silêncio da Tropa.
Normalmente também é dito o comando “ALERTA”, para reforçar a atenção.
Portanto, sempre que este sinal for feito, procure ficar em silêncio e, se
necessário, peça aos seus companheiros para também atenderem ao sinal.

B - Firme ou Descansar
Logo após o sinal de ATENÇÃO, utiliza-se esse sinal manual para
colocar a Tropa em uma posição adequada ao trabalho a ser executado.
Seguindo o sinal, você deve ficar na posição firme ou descansar.


C - Fila Indiana
Utiliza-se para formar uma única fila. Este sinal é utilizado pelo
Monitor para formar a Patrulha.
Quando usado pelo Chefe, significa que toda a Tropa deve formar
uma única fila.

D - Por Patrulhas
É um dos sinais manuais mais utilizados.
As patrulhas ficam formadas em filas à frente do chefe, duas
à sua esquerda e duas à sua direita.

E - Em Linha ou Coluna Ombro a Ombro
Outra formação bastante utilizada.
Como o próprio nome diz, os escoteiros ficam formados um ao
lado do outro.

F - Círculo
É formado um círculo em torno do Chefe.
Os monitores devem conduzir suas patrulhas, sempre no
sentido anti-horário, por uma volta ou uma volta e meia em redor do
chefe, até alcançar o círculo desejado.

G - Ferradura
Formação bastante utilizada nas cerimônias (hasteamento,
arreamento, promessa, ascensão a outro ramo, entrega de distintivos).
Facilita que a chefia observe toda a Tropa sem realizar
qualquer deslocamento.

H - Coluna Fechada
Sinal de formação utilizado em espaços pequenos, pois apresenta
características pouco desejáveis: o chefe não pode ver toda a Seção e nem
ao menos todos os monitores.
Porém essa formação será usada quando a Tropa estiver em recintos
fechados ou com muito público, pois será muito útil para passar
informações sem recorrer a voz muito alta.


I - Debandar
Indica o encerramento da atividade que está sendo realizada.
Normalmente utilizado no final da reunião.
São feitos 3 movimentos rápidos e seguros, dizendo-se então o lema,
realizando uma vigorosa saudação.


saudação escoteira


Saudação Escoteira

Todos os membros do movimento escoteiro fazem a
saudação uns aos outros, quando se encontram pela primeira
vez ao dia. O primeiro a ver o outro é o primeiro a saudar,
independente do cargo, graduação ou classe.
Os escoteiros fazem, também, a saudação para
cumprimentar autoridade e durante as cerimônias de
hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional. Quando o
Hino Nacional é tocado e não cantado, também, fazemos a
saudação escoteira. Quando é tocado e cantado, ficamos
somente em posição firmes.
Na saudação, a posição dos dedos é igual ao sinal de
promessa, mas a mão toca ligeiramente a fronte do lado
direito.

O Aperto de Mão

Parece estranho que os escoteiros se
cumprimentem com a mão esquerda, não é? No entanto, o
significado é que um escoteiro confia no outro escoteiro.
Isto se deve a uma passagem da vida de BP: certa vez, ao
estender a mão direita para um chefe de uma tribo africana
surpreendeu-se, quando o indígena estendeu a esquerda
para cumprimenta-lo. Depois o chefe deu a BP a seguinte
explicação: aqui os grandes guerreiros se cumprimentam com a mão esquerda, largando para isso o
escudo. Assim deixam claro a sua coragem e confiança que depositaram no outro, mesmo que este
seja o adversário. Entre nós, os guerreiros são homens de honra e os homens honrados são sempre
leais.

O Distintivo de Promessa

O símbolo escoteiro é a Flor-de-lis que aponta o Norte nos mapas e nas bússolas. Mostra o
caminho do cumprimento do dever e da ajuda ao próximo. Suas
três folhas, também, lembram os três itens da promessa.
Em 1907, no primeiro acampamento escoteiro do mundo, a
Flor-de-lis apareceu pela primeira vez simbolizando o ideal do
Escotismo. Uma Bandeira, toda verde, tendo no centro a Flor-delis
na cor amarelo-ouro, sendo hasteada junto com a bandeira
Inglesa, durante todo o acampamento. Hoje a Flor-de-lis representa
o Escotismo, identificando todos os países que pertencem à
Fraternidade Mundial. A fim de distinguir uma nacionalidade da
outra, muitas vezes, o emblema nacional é colocado junto a Florde-
lis. No Brasil, o Selo da República, com o círculo de estrelas e
o Cruzeiro do Sul é usado para esse fim. Sob a Flor-de-lis há uma
faixa com o nosso lema: Sempre Alerta! Sob a faixa, ou listel, já
um nó. Seu objetivo é lembrar a boa ação diária, que você deve
fazer em benefício de alguém, sem outra recompensa que a de
sentir-se útil.

O Lema O nosso Lema é: Sempre Alerta!

Significa que você está sempre preparado, atento, física e mentalmente para cumprir o dever
para com Deus, a Pátria e o Próximo.

Vida de Baden-Powell



Em 22 de fevereiro de 1857 nascia em Londres, Inglaterra, Robert Stephenson Smith Baden-
Powell. Filho do pastor e professor H. G. Baden-Powell, ficou órfão de pai aos 3 anos de idade e
assim coube a sua mãe, Henriette Smith, a tarefa de criar 7 filhos, o mais velho com 13 anos e o
mais novo com apenas um mês.
Baden-Powell, nos seus primeiros anos de
vida, experimentou uma sadia educação que
certamente se refletiu no Movimento que mais tarde
criou. Suas primeiras lições foram ensinadas por
sua mãe, que inspirou-se nos métodos adotados
pelo finado marido na educação dos filhos mais
velhos. O Professor Baden-Powell habitualmente
ensinava seus filhos fora de casa, onde quer que
fosse, através dos recursos naturais, usando plantas,
animais e a natureza como um todo. Em casa,
franqueava-lhes sua biblioteca para que
pesquisassem e discutissem com ela as dúvidas
porventura surgidas.
Baden-Powell cresceu numa família sadia e, em
1870, ingressou no Colégio de Chartehouse com
uma bolsa de estudos, onde não foi um aluno
brilhante, mas extremamente criativo e investigador. Era popular e tomava parte de todas as
atividades colegiais, como teatro, desenho, música e futebol (como goleiro da equipe do colégio).
Foi no colégio que desenvolveu seus dotes teatrais, representando para os colegas, reconhecendo
mais tarde o grande valor educacional desta prática.
No bosque, junto ao colégio, BP iniciou suas experiências como explorador, rasteando
animais e descobrindo por si mesmo maravilhosos elementos da natureza. Posteriormente, com seu
irmão, iniciou-se nas atividades marítimas, chegando a viajar num barco montado com tonéis até a
costa da Noruega.
Pretendendo matricular-se na Universidade de Oxford, não o conseguiu, todavia. Mas a
abertura de um concurso para aspirantes do Exército deu-lhe uma oportunidade e o jovem Baden-
Powell foi classificado em 2º lugar na Cavalaria, numa turma de 700 candidatos. Estava aberto o
caminho para sua vida de aventuras e glórias.
Como militar, em 1876, foi designado para servir em Bombaim no 13º Regimento de
Hussardos (R. H.). Durante sua passagem pela Índia, BP dedicou-se em elevar a qualidade de vida
dos soldados, propiciando-lhes mais lazer e atividades recreativas, considerando o soldado como
um indivíduo em constante evolução, que deveria desenvolver permanentemente suas capacidades.
Durante dois anos, na Índia, ocupava seu tempo livre desenhando em seu bangalô, atraindo os filhos
dos oficiais, a quem ensinava desenhar, assim como canções e
jogos.
Após este tempo BP adoeceu e foi mandado à Inglaterra,
em licença para tratamento da saúde. Restabelecido retornou à
Índia, onde, por seus talentos, perspicácia e qualidades de
explorador, foi promovido a Capitão, com idade de 26 anos.
Em 1884, as agitações da áfrica do Sul determinaram a
transferência do 13º R. H. para a terra dos Bechuanas e novo
teatro de aventuras se descerrou para Baden-Powell. Serviços de
exploração e vigilância foram-lhe confiados. Nas horas de
descanso identificava-se com a terra, empreendendo caçadas,
excursões, reconhecimentos.
No ano de 1886 foi o 13º R. H. recolhido à Inglaterra.
Baden-Powell aproveitou a ocasião para visitar a Rússia,
Alemanha e França.


No posto de major, servindo no Estado-Maior, voltou à África em 1888, a fim de tomar parte
na luta sustentada contra os Zulus. Durante um curto período de férias, fez uma excursão pelo
Mediterrâneo e Europa Central, voltando a seu Regimento, então na Irlanda, no ano de 1893.
As tropas inglesas da Costa do Ouro, entrando em guerra contra os Achantes, necessitavam
de seus serviços. É novamente enviado à África, pacificando a região em 1896. No mesmo ano, em
junho, participa, como Chefe do Estado Maior, da campanha contra os Matebeles, o que considera
ser “a maior aventura da sua vida”.
Após 21 anos de serviço nos Hussardos, foi promovido ao posto de coronel, que lhe dá o
comando do 5º Regimento de Dragões da Guarda, na Índia.
Em 1899 foi novamente enviado à África do Sul, onde sua maior glória foi a defesa de
Mafeking, quando dispondo de 1.213 homens resistiu durante 217 dias ao cerco feito por 6.000
Boers, até que recebesse reforços para romper o sítio. Na falta de homens, BP utilizou jovens em
funções como estafetas, sinaleiros, enfermeiros, etc. A forma positiva como os jovens responderam
à confiança depositada marcou BP, que recolheu ali a semente que cultivou durante sete anos em
experiências cada vez melhores.
Graças aos seus feitos na vida militar, agora como General, Baden-Powell tornou-se herói
em seu país. De volta a sua pátria, BP encontrou meninos utilizando em suas brincadeiras um livro
que ele havia escrito para militares – “Aids to Scouting”, que continha ensinamentos sobre como
acampar e sobreviver em regiões selvagens.
Em 1907 assentou as bases do Escotismo. Daí em diante constitui sua preocupação
principal. Para dedicar-lhe todo o tempo pede demissão do Exército em 1910, percorre o mundo,
visita à Ásia e a América, incentiva o movimento, organiza associações.
Em 1912, BP casa-se com Olave St. Clair Soames, que veio a tornar-se a grande
incentivadora do escotismo para moças.
Durante a Grande Guerra provou o valor da instituição que criara. E em 1919 instalou o 1º
curso de chefes no Campo-Escola de Gilwell Park, que é a fonte de toda a Formação de Chefes.
Em atenção aos relevantes serviços prestados à juventude mundial, com a criação de seu
notável sistema de educação, na primeira concentração mundial escoteira, realizada em 1920, em
Olímpia (Londres), Baden-Powell foi aclamado “Chefe Escoteiro Mundial”, pelos chefes escoteiros
das nações que já tinham adotado o Escotismo, ali presentes. Foi mais uma expressão de caráter
mundial do Escotismo, sendo o título, entretanto, de caráter todo pessoal, extinguindo-se com a vida
do grande educador.
Não sendo de família nobre, recebeu Baden-Powell, por seus serviços à Nação, o título “Sir”
e, em 1929, na maioridade do Escotismo, foi agraciado com o título de “Lord”, por sua dedicação à
causa da juventude, escolhendo Gilwell para esse título.
Mais de 80 anos de constantes exemplos das virtudes escoteiras fizeram de Baden-Powell o
Chefe. Passou os últimos dias de sua vida na áfrica, falecendo em 8 de janeiro de 1941, em Nairobi,
Quênia, ao pé do monte Kilimanjaro, onde se acha sepultado.

 Saudações, Lema, Aperto de Mão e Sinais Escoteiros

Sinal Escoteiro
O sinal escoteiro é feito com os dedos indicador, médio e anular estendidos e unidos,
permanecendo o polegar sobre o dedo mínimo. Os três dedos estendidos representam as três partes
da Promessa Escoteira. Os outros dedos se apóiam, o maior sobre o menor, simbolizando que
mesmo os escoteiros mais distantes são unidos e que o forte defende o mais fraco.

Sinal de Promessa
O Sinal de promessa é feito elevando-se à altura do ombro, com o antebraço
dobrado e a mão direita formando o Sinal Escoteiro.
O Sinal de Promessa é usado apenas na cerimônia de promessa.